Estações

Destaque

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Bom dia, boa tarde e boa noite, caro leitor! Peço licença para que eu possa adentrar em seu dia, com os meus pensamentos se entrelaçando com os teus.

  Por se tratar da minha primeira participação no site, darei uma leve pincelada sobre o meu conteúdo.

  “Xurumelas”. Eis uma palavra que descreve bem o que tratarei aqui, apenas palavras ao vento, pensamentos desconexos que você possa conectar (ou não), talvez me mandar um email com críticas, talvez elogios, talvez os dois ou nenhum dos dois.

   Discutiremos literatura, filosofia, questões sociais, psicologia e tudo o que envolver a vida, o Universo e tudo mais (um conteúdo extremamente vasto para o desfrute). Mesmo não sendo exatamente este o intuito primordial da página, acredito que nos entenderemos bem.

    Sem mais delongas, vamos tratar do início desta bela fase do ano: o seu desfecho. Logo, logo se inicia minha estação do ano predileta: a primavera!

   É fácil notar que tudo é cíclico, tudo se repete. Como dito em “caibalion”, o que está em cima é como o que está embaixo. Tudo vibra, tudo tem uma intensidade, um ciclo, dois ou mais pólos… assim também são nossas vidas, composta de fases. Afinal, a Lua sempre está lá, toda linda e cativante, para lembrar-nos de que tudo é uma fase.

   Voltando o assunto para a prática de nossa existência, posso metaforizar as estações do ano com as estações da vida.

   A infância é a primavera. Tudo floresce, tudo nasce e renasce, é tudo novidade neste mundo absurdo de descobertas encantadas.

   Após, vem o verão, a adolescência e a “jovialidade desgarrada”. É tudo quente, um impulso. Apenas buscando aproveitar o presente e não importando-se com a consequência das queimaduras que o Sol pode nos causar. “Protetor solar para quê? O acaso vai me proteger”.

   Então o outono chega todo desgastado do verão, os adultos. A maioria uma porção de chatos formando o padrão das árvores sem flores e folhas e quando ainda têm, são todas secas. A magia da primavera evaporou, esvaiu-se no tempo. Agora é possível ter uma maior resiliência, uma estabilidade contra as fases áridas, os problemas e adversidades da vida. Espera-se uma maior paciência e um acúmulo de sabedoria (sabemos que raramente isso ocorre).

    Por fim, o gélido e deplorável inverno, a velhice. Aquele gelo que paralisa sua história para a próxima primavera repeti-la, contá-la e aprender com os erros e ganhos (assim espero).

   Como seria idílico se cada pessoa desse a maior intensidade para cada fase, não querendo atropelar o tempo. Tão bom seria também se cada indivíduo existente pegasse o melhor de cada fase e misturasse tudo. Se todas as pessoas decidissem levar as flores da primavera, a audácia do verão, a resiliência do outono e a sabedoria do inverno, tudo no mais perfeito equilíbrio… ah! Tão bom seria o planeta que habito.

  Espero que tenha compreendido a referência citada de “caibalion”, se não, pesquise! Todos merecem um pouco de bruxaria nesta vida de insanidades constantes.

  Por hoje é tudo.

 De sua colunista meio bruxinha, Rainha do espelho e Santa padroeira da ignorância e hipocrisia.

   

2 thoughts on “Estações

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