Highlights: Skunk Anansie e a dádiva da segunda chance

HighlightsColunasDestaque

Fala galera!

Ano Novo, vida nova? Ano Novo coluna nova, yes! Estou aqui novamente começando este 2020 com muitas descobertas [ou não] para vocês. E na primeira Highlights do ano eu quero iniciar falando de um episódio que me levou à banda que estampa esta coluna. No fim de ano, uma amiga trouxe para gente tomar no serviço aquela Coca Cola Coffee [que eu amo] e perguntei se ela gostava e ela me disse: “Não gosto. Na verdade tomei uma vez e não gostei, agora comprei para me forçar a tomar de novo e ter certeza que eu não gosto mesmo”.

Pra mim pareceu meio loucura [sorry, Jana! Rsrs], mas ela garantiu que foi assim que ela começou a gostar de sushi. Eu fiquei pensando nisso e no quanto podemos dar uma segunda chance a muitas coisas que antes não gostávamos. Eu não curtia jazz por exemplo [what?!], mas me permiti ouvir e com outros ouvidos. Pois então, foi assim que resolvi conceder ao Skunk Anansie a dádiva da segunda chance.

Era 1998, ou alto ali por perto, 1997, enfim…e Skunk Anansie era tipo a banda queridinha dos VJ’s da MTV, que falavam e falavam. Eu me arrisquei a ver alguns videoclipes, até porque alguns até chegaram a entrar no TOP20 e, apesar de ter mulher no vocal [que pra mim é sempre 10 pontos a mais no ranking de qualquer competição], não consegui gostar. O som parecia meio eletrônico, meio … estranho. E não há outra definição para Skunk Anansie a não ser estranho.

Pois bem, passados vinte anos, vamos lá ouvir novamente. Pois é… que bênção eu ter dado uma segunda chance. Meus anos de idade, trouxeram a maturidade necessária para compreender o quanto Deborah Dyer e companhia são incríveis. E se você ainda não conhece, indico começar por essa:

Deu pra sacar pegada? É meio pesado, sem ser pesado, meio eletrônico sem ser eletrônico, meio pop, sem ser pop, entretanto, incrivelmente encaixado. Se fosse para pensar em algo realmente inovador na música eu, certamente, elencaria Skunk Anansie como número 1 no Top 100.

Deixo aqui na sequência a canção de maior destaque da banda antes de dar aquele copiar e colocar da Wiki-amiga com uma historinha da banda:

Skunk Anansie é uma banda de rock britânica, formada em 1994. A banda separou-se em 2001 mas voltou a juntar-se em 2009. O membro mais notável é a vocalista, de cabeça raspada, Deborah Dyer, conhecida como Skin.

Ao longo da carreira, lançaram os discos: “Anarchytecture” (2016), “Paranoid and Sunburnt” (1995), “Stoosh” (1996), “Post Orgasmic Chill” (1999), “Wonderlustre” (2010), “Black Traffic” (2012), um álbum de compilados “Smashes and Trashes” (2009) e muitos hits como “Charity”, “Hedonism”, “Selling Jesus” e “Weak”.

Mais viva do que nunca, a banda continua excursionando e no ano passado fez shows pelo mundo. Pessoal, posso estar errada e peço para quem souber a informação correta me dar um ‘hello’, mas segundo minha pesquisa ‘googleistica’, a banda nunca tocou no Brasil. Por favor, me corrijam se eu estiver errada, sou fã ‘newbie’, ok! Então, começo 2020 assim, com essa banda MARAVILHOSA, da qual realmente já me considero apaixonadíssima! E fechamos esta semana assim, com essa canção que está na listinha de favoritas e na minha Playslist de ‘Cooking time’ [aquela que a gente escuta enquanto almoça e cozinha! Rsrs].

Gostaram? Deixem sua opinião!

Cya!

Vivian Guilherme

A autora é jornalista, mestre em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), graduada em Letras e pós-graduada em jornalismo contemporâneo. Produtora musical e técnica em áudio profissional, foi eleita Personalidade Musical do Ano (2008 e 2011) pelo Prêmio GRC Music (extinto Prêmio Toddy de Música). É criadora do Festival Rock Feminino e webmaster do Rockfeminino.com.br.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *