Sobre o quanto amamos o Tears for Fears
Termina neste domingo (24) a edição 2017 do festival Rock in Rio. E, após sete dias de shows e tanta propaganda, parece que o evento durou muito mais do que isso. Para encerrar a programação tocam hoje (24), respectivamente, Offspring, Thirty Seconds to Mars e Red Hot Chili Peppers (só não entendi por que Offspring não estaria perto do headliner).
Entretanto, dentre tantas atrações, acho que o que merece aqui atenção é o show da banda Tears for Fears, que aconteceu na sexta-feira (22). Em sua quinta passagem pelo Brasil, a banda conseguiu empolgar a plateia e mostrar que música não tem idade, não tem geração e que música boa agrada independente de qualquer coisa.
Formada em 1981 pelos músicos britânicos Roland Orzabal (voz e guitarra) e Curt Smith (voz e baixo), a Tears for Fears é aquela banda que entoa qualquer bailinho adolescente, toca o tempo todo na rádio, faz parte de toda setlist apaixonada e integra a trilha de sonora de filmes à la John Hughes.
Apesar de não lançarem nada novo há 12 anos, os ‘tiozões’ continuam mais atuais do que nunca. Afinal, o que dizer de uma banda que até hoje continua sendo referência e regravada por dezenas de artistas em todo o mundo?
Só para citar as canções que você, com certeza, sabe cantar de cabeça: “Everybody wants to rule de world”, “Shout”, “Woman in chains”, “Mad World”, “Head over heels”, “Sowing the seeds of love”, “Mother’s talk”, “Breaking down again” e muitas outras.
Todas integraram o repertório que a banda apresentou no Rock in Rio, apenas a ausência da canção ‘Woman in chains’ foi sentida pelos fãs, mas justificada pelos músicos devido à falta de uma backing vocal para fazer a segunda voz.