Drenna é promessa na música
Se o ano fosse 2002, talvez o nome Drenna não fosse estranho à maior parte dos brasileiros. Isso porque nos idos dos anos 2000 música boa, pop rock feito com criatividade e qualidade tomava conta das rádios e paradas de sucesso em todos os cantos do País. Entretanto, o mercado sucumbiu ao dinheiro fácil e desde então, ano após ano, as paradas foram tomadas pelos mesmos estilos musicais.
Sem oportunidade de crescimento, bandas que buscam seu ‘lugar ao sol’ seguem no anonimato buscando lar no coração dos ouvintes. É o caso da carioca Drenna, que há anos segue no trabalho árduo de conseguir ser ouvida por multidões. O único fato certo é que quem ouve não consegue não se apaixonar.
A jovem Drenna, que toca guitarra absurdamente bem, com uma brilhante presença de palco, lidera a banda carioca – de mesmo nome – e já tem dois discos lançados. O primeiro contou com produção do ex-baterista d’O Rappa, Marcelo Yuka; e o segundo, lançado recentemente, foi gravado no estúdio Toca do Bandido, um dos maiores estúdios do Brasil, do saudoso produtor Tom Capone.
Formada por Drenna (guitarra e vocal), Junior Macedo (guitarra), Bruno Moraes (baixo) e Milton Rock (bateria), o percurso da banda teve início no Complexo do Alemão, bairro de Inhauma no subúrbio do Rio de Janeiro. Ao longo da trajetória já dividiram o palco com bandas consagradas como Pitty, Frejat, Paramore, King of Leon e Andy Mckee; além de terem sido selecionados para o aclamado Festival Banco do Brasil.
Na região, a banda se apresentou em 2011 em Cordeirópolis e fez sucesso na praça central conquistando todos os presentes. Do repertório da banda, destaco as ótimas ‘A Porta’ e ‘Desconectar’.