Highlights: Melissa Etheridge a voz rouca da novela das 6
Fala galera!
Hoje estou aqui para voltar no tempo, em 1996. Era uma época que o CD estava começando e era algo difícil de se ver, meu pai tinha ganhado aquele CD Player, que vinha só o tocador que você tinha que acoplar no seu soundsystem [no mesmo em que estava o seu toca discos e toca fitas – ómeudeus!]. Comprar CD ainda era difícil e os únicos que ainda ostentava na coleção eram as trilhas de novela e somente três: “Malhação”, “História de Amor” – Internacional e “Quem é Você” – Internacional. Só discão!
Mas o artigo da semana é para falar desse último aí que mencionei, aliás, da faixa número 12 desse disco, digo, CD. Eu tinha lá meus 12 anos e era uma louca por Laura Pausini, quando ouvi aquela voz rouca MARAVILHOSA, que pertencia à quem? Melissa Etheridge. A música é essa:
Com o nome da moça anotado num papel, fui com meu avô em todas as lojas de disco da cidade, incluindo a Lojas Americanas que na época ostentava um setor inteeeeeiro de CDs, procurar o tal CD da Melissa. É… nunca achei. O primeiro comprei há pouco mais de cinco anos! E é algo muito difícil de achar por aqui, sobretudo, naquela época. Mas consegui a proeza de achar um DVD, o “Lucky live”, em uma livraria do Shopping de Piracicaba há uns dois anos, paguei os olhos da face, mas tá valendo. Afinal, fui umas três vezes lá e ele continuava no mesmo lugar que eu havia deixado, era um sinal, obviamente. Aliás, ‘Lucky live’ é uma obra-prima, meus amigos! [e essa próxima música é minha favorita, ‘só dói quando respira’, gente!]
Bora lá, quem é Melissa Etheridge, Vivian? paste+copy da Wikipedia-amiga, que deleta meus artigos, mas publica em português um verbete incompleto, portanto, vou traduzir do inglês que tá mais bonitinho:
Melissa Lou Etheridge (nascida em 29 de maio de 1961) é uma cantora e compositora, guitarrista e ativista norte-americana. Seu álbum de estreia, intitulado Melissa Etheridge foi lançado em 1988 e se tornou um sucesso. O disco chegou ao Número 22 na Billboard 200, e o single “Bring me some water“, rendeu a ela sua primeira indicação ao Grammy Award. Em 1993, Etheridge venceu seu primeiro Grammy pelo single “Ain’t it heavy” do seu terceiro disco “Never enough”. Naquele ano, ela lançou o que seria seu grande álbum de sucesso, chegando ao mainstream, “Yes I am”. As canções “I’m the only one” e “Come to my window” chegaram ao Top 30 nos Estados Unidos, e renderam a ela seu segundo Grammy award. “Yes I am” chegou ao Número 15 da Billboard 200, e ficou 138 semanas na parada, ganhando a certificação RIAA de seis vezes Platina.
Em outubro de 2004, Etheridge foi diagnosticada com câncer de mama e foi submetida a cirurgia e quimioterapia. No Grammy Awards de 2005, ela voltou ao palco e fez um tributo a Janis Joplin com a canção “Piece of my heart“, com a participação de Joss Stone.
Etheridge é conhecida pela mistura de letras confessionais, Pop, Folk-Rock e vocal rouco. Ela também é uma gay ativista desde que assumiu sua opção em 1993. Ela recebeu 15 indicações ao Grammy Award ao longo de sua carreira, ganhando dois, em 1993 e 1995. Em 2007, venceu um Oscar de Melhor Canção Original com a música “I need to wake up” do filme “An Inconvenient Truth”. Em setembro de 2011, Etheridge recebeu uma estrela na calçada da fama.
Engatamos a música que rendeu o Oscar:
E a música que ela fez na época em que estava com câncer, em homenagem à corrida Run For Life, algo como o Outubro Rosa aqui no Brasil:
Para completar, falta dizer que ela lançou um novo disco em abril deste ano [2019] e está em turnê desde então. “The medicine show” é o 15º disco de carreira da cantora e traz as letras políticas e engajadas que são suas grandes características. O álbum é produzido por John Shanks, que trabalhou com Bon Jovi, Kelly Clarkson, Chris Isaak e também participou da produção do álbum anterior de Melissa, “Fearless love”. O disco tem onze canções e o primeiro single é: “Faded by design”.
E aí, o que acharam?
Cya!
