Sucessos forjados na internet
O número de visualizações, curtidas e impressões na internet nunca foi tão importante. Muitos já conseguem até mesmo viver dessa popularidade na net, como os youtubers que obtêm renda a partir das visualizações no canal. O mesmo funciona para os músicos que, diferentemente, de décadas passadas, não precisam mais lançar e prensar discos para vender produtos e se manter no mercado.
Se um artista conseguir emplacar um vídeo apenas, já é o suficiente para garantir uma visibilidade, convites e novas propostas. A palavra-chave é: “viralizar”. É algo bastante frequente com o universo sertanejo de hoje em dia, que emplaca uma canção, faz diversos shows destacando essa única música e, com sorte, consegue se manter no mercado.
Entretanto, uma denúncia feita pelo site da Globo, o G1, mostrou que até mesmo na ‘viralização’ há corrupção. E não é somente no Brasil! (Afinal, corrupção é regra brasileira, mas não exclusividade) Um serviço oferecido no submundo da web mostra opções para comprar seguidores, curtidas, visualizações e, até mesmo, descurtidas!
Os sites de vendas usam robôs, computadores programados para acessar automaticamente o vídeo e executar funções. Há relatos de ‘fazendas de likes’, espaços em que existem milhares de celulares conectados a um servidor executando o trabalho de visualizar, curtir e comentar. Além dessas práticas no YouTube há relatos também de fraudes no Spotify, em que artistas compram espaço em playlists muito executadas no programa, é o novo jabá!
Os serviços do YouTube (mantido pelo Google) e Spotify atuam coibindo ações do tipo e se alguma irregularidade é detectada a conta pode ser suspensa! Por isso, fraude sempre será corrupção.