ZINE #5 – GYPSYS FREAKYS PUNKS GILRS
Na ZINE de hoje, você vai conhecer Dani Miller e Zumi Rosow, protagonistas de uma nova era subversiva, numa veia OUTSIDER como LIFE STYLE.
Vocês já devem ter ouvido falar delas…
Se ainda não, quero apresentá-las!!!
Uma coisa é certa – elas tem atitude de sobra. São punks e ao mesmo tempo figuram nas publicações, nos circuitos mais importantes do mundo da moda.
DANI MILLER (SURFBORT)
Dani Miller é vocalista da banda SURFBORT, formada no Brooklyn. . Com a arcada dentária considerada “irregular” e com os olhos bem pintados em formato de triângulos, como gatos, Dani se define como “alien”. O SURFBORT apresenta uma sonoridade visceral, totalmente WILD, crua e cortante, a performática vocalista é a personaficação do caos. Dani é uma das figuras mais carismáticas do PUNK ROCK atual. Definitivamente, trouxe um novo gás ao gênero. Suas referências são sensacionais, indo de GG ALLIN, PLASMATICS a L7, traduzidas em empolgantes composições, já clássicas, como TRASHWORLD, SELFIE e LES BE IN LOVE – que pulsam explosivas, assim como as outras canções – irreverentes, provocantes, irônicas.
ZUMI ROSOW (BLACK LIPS / CRUSH)
Zumi Rosow é saxofonista e gaitista do grupo BLACK LIPS. E vocalista de sua outra banda, CRUSH. Mas vai além: é atriz, e verdadeira artista multifacetada, também designer de jóias. Zumi tem um rosto extremamente marcante – de olhos castanhos escuros sempre com lápis preto, de traço egípicio – seu visual reluz em um amálgama de Joana d’Arc, mezzo morcego mezzo vampira, uma Cléopatra Moderna – e com um dente da frente ausente, que ela preferiu assumir como parte de seu estilo, definido por ela como uma mistura de “Leather Daddy” e “Warrior Goddess”.
Zumi Rosow é saxofonista e gaitista do grupo BLACK LIPS. E vocalista de sua outra banda, CRUSH. Mas vai além: é atriz, e verdadeira artista multifacetada, também designer de jóias. Zumi tem um rosto extremamente marcante – de olhos castanhos escuros sempre com lápis preto, de traço egípicio – seu visual reluz em um amálgama de Joana d’Arc, mezzo morcego mezzo vampira, uma Cléopatra Moderna – e com um dente da frente ausente, que ela preferiu assumir como parte de seu estilo, definido por ela como uma mistura de “Leather Daddy” e “Warrior Goddess”.
NOTA PESSOAL: Em 2008 tive a oportunidade de assistir um show deles no Astronete em São Paulo. Na época, infelizmente, a Zumi ainda não era integrante da banda. E o show foi cru e puro Rock’n’roll – INESQUECÍVEL! Special thankx Claudio Medusa e Noemi ♡
E O QUE ELAS TEM EM COMUM?
As duas são a cara das novas campanhas da GUCCI, marca que dispensa apresentação. Queridinhas de Alessandro Michele – diretor criativo da marca desde 2015, Dani e Zumi são a personificação da atitude em se aceitar naturalmente. Ser fiel a si mesmo nunca esteve tão na moda.
Musas improváveis de moda para uma marca de luxo, – mas não para a GUCCI de Alessandro Michele. Bem conhecido por suas idéias individualistas de beleza, Michele escolhe as musas e colaboradores que se juntam à sua “tribo” com base em sua personalidade, talento e atitude – e o não convencional é mais frequente do que o tema recorrente do momento.
Dani fez a campanha GUCCI BEAUTY, estreiou uma coleção de cinquenta e oito tons de batons. A cor Agatha Orange é predominante nas suas escolhas. Já Zumi teve uma bolsa batizada com o nome dela, “Zumi Bag”. Ao estilo “ladylike”, reúne o clássico ao moderno.
GUCCI DANI MILLER
GUCCI ZUMI ROSOW
As duas representam mulheres empoderadas, a apoteose do espírito livre, GYPSY SOUL.
A ideia de perfeição no mundo da moda é algo discutível, afinal ela foi cravada no imaginário coletivo da sociedade durante anos, moldando o senso comum. E ao contrário dessa tendência, Zumi e Dani personificam o oposto: STRONG, FREAKY VIBES!
Representam, celebram e desfilam o que é ter PERSONALIDADE, INDIVIDUALIDADE – deixando de lado o óbvio, o chato, o sem graça.
Você pode encontrar o mural de arte da GUCCI de Nova York na Lafayette Street, no bairro SoHo de Manhattan.
Se inspire:
@alienzarereal
@therealsurfbort
@fangusz666
@theblacklips_
Essa edição foi redigida ao som do DEE DEE RAMONE – I Hate Freaks Like You
Duas protagonistas, duas brilhantes estrelas reais do fuck off – com autenticidade que vale ouro, com músicas, com postura que aquecem com vigor a alma.
O contemporâneo e seu poder expressivo punk deve muito neste céu infernal cigano, expansivo – freak, a weird atitude que vulcaniza veias em ritmo fervoroso, viva essas junkies avenidas do prazer, celebração explosiva da existência.. Coluna cada vez mais esculpida com cuidado, cada vez mais cativante. Congratulações – cheias de microfonias e sinfonias from hell!